Som e Luz

Esse Festival Sem Paredes conseguiu, em todos os sentidos pelo qual era observado, impressionar e fazer-se presente de uma forma única, exclusiva e marcante. Além das bandas incríveis que passaram por Juiz de Fora, durante a noite (no sábado e no domingo), a visão do público se imiscuiu com a sua audição através das projeções do VJ Ocari.

Projeções do VJ Ocari durante o show do Aeromoças e Tenistas Russas

As noites do Sem Paredes podem sim ser resumidas em Som e Luz, em uma analogia que remonta um já acontecido festival que contou também com a excitação dos ouvidos e dos olhos.

Cores intensas e pulsações rítmicas, imagens e pequenas sequências de vídeos que representavam e faziam com que o nosso mundo deixasse se partir em cinco pra captar a realidade e misturasse as sensações auditivas e visuais em um só plano; em uma palavra: sinergia.

Quem deixou de experimentar a percepção do mundo dessa forma (posso dizer eu que estive presente), que perdeu algo único em sabor que o Sem Paredes ofereceu: um universo caracterizado pela interação.

Texto por Leonardo Lina. Conteúdo produzido pela Cobertura Colaborativa organizada pela oficina de Midialivrismo do Festival Sem Paredes

Aeromoças e Tenistas Russas

Inspirante o show do Aeromoças e Tenistas Russas. Essa foi a palavra usada pela Raíssa (Casa Fora do Eixo BH) para definir o verdadeiro espetáculo apresentado por esses 4 meninos de São Carlos (SP). Um instrumental de alta qualidade que deixou todo mundo que assistia ao show de boca aberta! O som é diferente de tudo que eu já ouvi, as músicas ultrapassam a barreira do critiavo num estilo que mistura, rock progressivo, jazz, samba e groove.

O grupo surgiu em 2007 enquanto eles cursavam faculdade de Imagem e Som. No início eles faziam cover, pois queriam começar logo a fazer os shows. Com a aprovação do público e com a agenda cheia, os cover foram sendo substituidos pelas músicas autorais. Sorte nossa!

Depois de descer do palco, a galera da banda bateu papo com a gente, falou da agenda de shows e contou um pouco dos planos para o lançamento do novo CD, que sai nessa quarta feira (12/10). E a cidade de Juiz de Fora sente-se privilegiada por ter assistido em primeira mão a apresentação da turnê do novo álbum.

Os músicos que fazem parte do Aparelho Coletivo, chegaram no sábado para prestigiar o festival, afinal, eles já participam do Circuito Fora do Eixo. A banda contou pra gente como que é viver dentro de um coletivo e como as coisas podem funcionar melhor quando rola esse espírito de grupo e de convivência compartilhada. E ainda nos deu um bom exemplo de coletividade: sem a internet que eles dividiram com a gente, muito conteúdo da cobertura teria ficado para trás. Valeu, moçada!

Pra saber mais sobre a banda – http://aeromocas.tnb.art.br/

Texto por Carolina Bisaggio. Conteúdo produzido pela Cobertura Colaborativa organizada pela oficina de Midialivrismo do Festival Sem Paredes

Matilda

Fui escalada pra fazer um resuminho de como foi o show da banda Matilda, com muito orgulho!! Meninas fantásticas, mineirinhas daqui da terrinha (Jf). Bem..o som?? Apesar de ser bem suspeita, arrancou vários comentários positivos da galera que ainda não conhecia. Um estilo único que traz um pouquinho da musica brasileira popular, colagens que misturam blues e samba, baião e moçambiques, xote e maracatu. Ou seja..não tem como ficar ruim né?? Fora o alto nível da apresentação. Lindissimo!

As meninas subiram ao palco e mostraram toda a formosura e alegria. Depois, no bate papo com a galera da colaborativa, falaram da emoção e gratificação de serem aprovadas na Lei Murilo Mendes (projeto de incentivo a cultural –municipal), que vai render as belas mocinhas um Cd…o tãoo esperado Cd. Mas elas garantem que também vai rolar livre acesso nas mídias!! E o show não para!! Nem a chuvinha espantou a galera que literalmente invadiu o pátio da Praça Cívica da UFJF!! O festival está sensacional…e vai deixar saudades!! Agora deixe-me ir acompanhar os outros shows!! FUI!!!

Quinteto São do Mato

No meio da incrível programação que faz parte do Festival Sem Paredes, apresentou-se, nesse domingo, o Quinteto São do Mato: uma incrível combinação de flauta doce, instrumentos de percussão, violão, sax e arcodeon.

Maíra, Márcio, Chadas, Nara e Henique são a combinação que compõe o Quinteto que, apesar de sua juventude (conta agora com 4 anos) pretende no ano que vem lançar o primeiro CD.

Os músicos afirmam que as principais influências da banda são eruditas e que o som que fazem tem por base praticamente uma espécie de releitura, na qual outros elementos começam a fazer parte do produto.

O projeto atual do Quinteto encontra-se na turnê que farão na Argentina, contando com muito samba, maracatu e ritmos latinos.

O fantástico som que produzem pode ser mais conhecido no Myspace do grupo e a trajetória da banda pode ser acompanhada pelo site.

Texto por Leonardo Lina. Conteúdo produzido pela Cobertura Colaborativa organizada pela oficina de Midialivrismo do Festival Sem Paredes

Lumierè

Depois da chuva e apesar dela… o público voltou!

A chuva não espantou totalmente o público aqui na Praça Cívica da UFJF. A banda Lumière subiu ao pauco e conseguiu atrair as pessoas que se espalharam pelas poucas marquizes. Com um som que mistura indie, country e sertanejo, eles contaram que estão com projetos de couver estilizado, chamado ‘Cowboy’, onde mudarão os arranjos de músicas consagradas para o estilo country. No show cantaram uma música desse projeto e  muita gente dançou ao som dos Backstreet Boys!

A banda tem um EP, que foi lançado em dezembro do ano passado. Apesar dele, alguns integrantes saíram e só em julho deste ano fecharam a atual formação, aliás hoje foi a estréia da baixista e do guitarrista da banda! O que deixa a participação no Sem Paredes ainda mais especial pra eles. Sobre a música que fazem, eles afirmaram a vontade de construir um som diferente, pegando um pouco de todas as influências sonoras.

Na entrevista responderam muito positivamente quando perguntados sobre os benefícios do festival para a carreira deles, pois é uma oportunidade de mostrar o trabalho que produzem. Nos contaram um pouquinho sobre os planos de produção do repertório autoral que já tá pronto pra sair.

O público continua chegando na Praça Cívica porque ainda faltam muito show massa pra subir ao palco. Com licença, mas essa que vos escreve vai dar uma pausa pra prestigiar o show Do Amor, uma banda irreverente, que produz um som muito peculiar! Não deixe de acompanha nosso blog e também Twitter e Facebook! Os shows tão bombando!!!

Texto por Emeline Fontes. Conteúdo produzido pela Cobertura Colaborativa organizada pela oficina de Midialivrismo do Festival Sem Paredes

Ocupações Transitórias

O que dizer de várias caixas de correio espalhadas por uma praça acompanhada de muita música? Essa foi a proposta da Oficina de Ocupações Transitörias com Letícia Nabuco que simplesmente encantou a todos na Praça Cívica da UFJF em Juiz de Fora. A oficina tinha como proposta a interação entre público, ambiente e artista numa atitude sensacional que fez com que todos escrevessem e levassem para a casa cartas, bilhetes e até fotografias de pessoas estranhas!

Caixas de correio instaladas na Praça Cívica da UFJF

Pode parecer estranho, mas a curiosidade do resultado é emocionante, são várias histórias pessoais, bilhetes engraçados e tantas outras coisas que contém acima de todos muitas partes de suas vidas, através do processo de construçao e reconstrução desse momento único. Esta proposta contagiou a todos e mostrou que certos recursos da comunicação nunca devem deixar de existir, dentre eles o envio das cartas escritas que eram colocadas nos correios e não possuiam a friesa dos emails, segundo Letícia.

Com essa intervenção foi possível perecber que as pessoas ainda podem dar continuidade a um costume que por causa da modernidade, fez com que batesse uma certa saudade de tempos antigos onde a saudade morria a cacetadas de papel que perduram até hoje. Além do fator “saudosista”, existe o efeito histórico pois o conhecimento de uma sociedade passa de fato de olharmos para o passado e tentarmos compreender o presente.

Letícia Nabuco montando o espaço para as pessoas escreverem as cartas

Com certeza, para quem conheceu, as cartas eram os melhores veículos de notícias, para aqueles que queriam saber dos parentes, da vida e de eventos diversos em um cotidiano onde o tempo passava um pouco mais devagar, as pessoas não corriam tanto, a velocidade dos carros nem era sentida, mas as ocupações eram permanentes.

Texto e foto por Warley Cardoso. Conteúdo produzido pela Cobertura Colaborativa organizada pela oficina de Midialivrismo do Festival Sem Paredes

Glitter Magic

E foi a vez de Glitter Magic subir no palco do festival. Banda já consolidada na cena de JF, contou com um público fiel na apresentação que rolou na tarde de domingo. Já galera que não conhecia o grupo, que conta com influências de Megadeth, Nickelback, Bon jovi e Skid row, ao ver o visual rock and roll e a apresentação impecável com guitarras pesadas e pegadas fortes, ficou curiosa e perguntando: “Porque Glitter Magic???”. Fomos perguntar ao vocalista Rhee Charles, e ele explicou que foi uma mistura de algo mau (Black Magic – Slayer) com o glamuor de Garry Glitter (cantor glam do início dos 80 final dos 70). “Mas a verdade é que esse nome não tem mais nada haver com nosso som, nossa letra e nem visual. Mas como já tinha pegado, nós deixamos.”

Na verdade, banda começou sem nenhuma pretenção. Foram chamados pra tocar na festa de uma amiga e viram que juntos, tinham potencial. Entraram no festival de bandas novas da cidade e chegaram até a final. Depois disso, em 2006 a banda produziu seu single “Snake..s Blood”, o que abriu portas para tocar dentro e fora do estado de MG.

Hoje, a banda está trabalhando na produção do novo álbum “Bad For Health” que terá 10 músicas inéditas. As músicas estão sendo mixadas e masterizadas na Suécia e assim que encerrar, será feita a prensagem e marcada a data para o show de lançamento, que deve acontecer até dezembro.

Pra saber mais sobre essa galera que saca muito de música e só acessar:

www.myspace.com/glittermagicwww.oinovosom.com.br/glittermagic ou www.reverbnation.com/glittermagicofficial

Texto por Carolina Bisaggio. Conteúdo produzido pela Cobertura Colaborativa organizada pela oficina de Midialivrismo do Festival Sem Paredes

Início do fim… Suíte para os Orixás

Hoje, a tarde na UF começou com um show incrível: Suíte para os Orixás! Nada mais digno do que abrir com chave de ouro esse que é o último dia do festival que está reunindo um público interessado e bandas com grande produção musical.

A banda que abriu esse dia paradoxal em essência (pela grandiosidade dos shows e pelo fato de serem os shows finais) mostrou para o público que criatividade e boas influências quando combinadas, fazem qualquer coisa produzir os sons precisos que compõem uma boa música.

A banda utiliza vários elementos inusitados durante o show

Suíte para os Orixás é uma iniciativa surgida há mais de dezoito anos e tem por fundadores Mauro e Neném misturando em seu repertório grandes doses de jazz e música negra, sendo a última característica importante e perceptível através da mistura de percussões de três diferentes origens.

A banda é composta por sete músicos que inserem vários elementos na busca do melhor som, algo surpreendente no Festival, foi a utilização de folhas de coqueiro para harmonizar uma das músicas tocadas.

Vale a pena conferir o material que eles têm a distribuir e, se ainda estiver em casa, vir aqui curtir as músicas das bandas que ainda vão se apresentar!

#CMFI 4º Dia de Festival

Eita que nossa equipe não pára! Mais um vídeo pra contar sobre nossa semana cheia de oficinas, debates e apresentações culturais. Este vídeo com a pré produção do palco montado na Praça Cívica para o Final de Semana e takes das bandas Visco, Copo Americano. Tem ainda o (não) sarau literário com o grupo EcoPerformances Poéticas, que aconteceu no Mezcla.

E tá curtindo acompanhar nossa cobertura? Ih, você não viu nada, ainda vem aí os relatos do show de Tianastácia, com 10.000 pessoas na Praça Cívida da UFJF e os shows de sábado. Ah, e tem ainda a transmissão ao vivo das bandas que se apresentam hoje. Acompanhe: http://www.ustream.tv/channel/festival-sem-paredes

Transmissão ao vivo

Além da rica programação cultural em Juiz de Fora ocorrida na última semana, o Festival Sem Paredes e o Festival de Cultura e Arte do DCE da UFJF – Gestão Outras Palavras – trazem  para o Circuito Mineiro de Festivais Independentes a transmissão ao vivo dos shows do fim de semana.

Com três câmeras HD de excelente qualidade, a unidade móvel da Lupa Video – produtora de audiovisual parceira do Coletivo Sem Paredes – traz uma van itinerante com diversos recursos como cenário virtual, entre outros, e faz a cobertura dos shows em tempo real, no canal www.ustream.tv/channel/festival-sem-paredes

As imagens são captadas por diversos colaboradores, como Tassio (Casa FdE Minas), Gian e Gabriel (Coletivo Sem Paredes), Carioca (Casa FdE São Carlos), Malvacine e Chicão. Já o acompanhamento completo da transmissão é feito por Santinho (Epinefrina Produções) e Papaulo Martins (Lupa Vídeo).

http://www.ustream.tv/flash/viewer.swf
Streaming live video by Ustream

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