Esse Festival Sem Paredes conseguiu, em todos os sentidos pelo qual era observado, impressionar e fazer-se presente de uma forma única, exclusiva e marcante. Além das bandas incríveis que passaram por Juiz de Fora, durante a noite (no sábado e no domingo), a visão do público se imiscuiu com a sua audição através das projeções do VJ Ocari.
As noites do Sem Paredes podem sim ser resumidas em Som e Luz, em uma analogia que remonta um já acontecido festival que contou também com a excitação dos ouvidos e dos olhos.
Cores intensas e pulsações rítmicas, imagens e pequenas sequências de vídeos que representavam e faziam com que o nosso mundo deixasse se partir em cinco pra captar a realidade e misturasse as sensações auditivas e visuais em um só plano; em uma palavra: sinergia.
Quem deixou de experimentar a percepção do mundo dessa forma (posso dizer eu que estive presente), que perdeu algo único em sabor que o Sem Paredes ofereceu: um universo caracterizado pela interação.
Texto por Leonardo Lina. Conteúdo produzido pela Cobertura Colaborativa organizada pela oficina de Midialivrismo do Festival Sem Paredes